Revista Educação – Pisa: nem tudo é terra arrasada para o Brasil

2024-02-05T16:45:24-03:00 05/02/2024|
Apesar de resultados aquém das médias mundiais, participação no Pisa mostra que houve evolução na base da pirâmide
Nem tudo é terra arrasada na educação brasileira quando se avaliam os resultados do Pisa (Programa Internacional de Avaliação de Estudantes), realizado pela OCDE (Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico). À primeira vista, a afirmação pode parecer estapafúrdia, pois o Brasil continua mal situado no ranking global divulgado no início de dezembro, relativo à prova realizada em 2022 com 10.797 estudantes de 599 escolas públicas e privadas. O Pisa é realizado de três em três anos, mas, em função da pandemia, essa edição foi adiada em um ano, como será também a próxima, agora programada para 2025.
(…)

Para Ernesto Martins Faria, economista e sócio do Iede (Interdisciplinaridade e Evidências no Debate Educacional), o desempenho da média dos alunos brasileiros dá a impressão de que no 9º ano do fundamental eles estão aprendendo conteúdos do 6º ano.

“Estamos nos níveis 1 e 2 da escala, quando o mínimo esperado para a idade do Pisa é o nível 2. Parece ser mais difícil controlar [a manutenção do resultado] no alto desempenho. Por isso, talvez, outros países tenham caído mais. Nosso resultado não representa uma ascensão, mas tem algum mérito”, diz o economista, que se ressente da falta de dados para uma análise de maior profundidade.

Leia a reportagem completa no site da revista Educação.