Revista Educação: Autoavaliação do estudante é importante para a aprendizagem

2023-05-11T14:47:36-03:00 11/05/2023|

A prática de se autoavaliar não é exclusivamente do professor, o aluno também deve estar a par do seu processo de aprendizagem, acredita Camila Zentner, da Secretaria de Guarulhos

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A autoavaliação ainda é vista como tabu para muitos profissionais da educação. O fato de ter que se autocriticar e debater sobre seus pontos fracos muitas vezes gera um desconforto. O próprio termo, avaliação, já gera uma alusão a prova. Criar uma rotina de autoavaliação faz parte de um processo de aprendizagem. Para Camila Zentner, coordenadora de programas educacionais da Secretaria Municipal de Educação de Guarulhos, SP, além dos professores, os alunos também precisam aprender a se autoavaliar.

“A autoavaliação é possível. Os alunos não podem ficar de fora de seu próprio processo de aprendizagem. Se eu quero que eles tenham autonomia, que sejam criativos e tenham responsabilidade, eu não posso deixá-los de fora e só apontar: ‘Olha você não aprendeu isso’. Ele tem que fazer parte. Só que o instrumento que vai ser utilizado, seja farol de carinha, uma planilha para preencher, ou uma roda de conversa, isso cada turma, cada escola tem que criar”, contou Camila.

Camila participou do painel Competências socioemocionais e autoavaliação  na educação, da Bett Brasil*, hoje, 10, com Ernesto Martins Faria, diretor-fundador do Iede e cocriador da plataforma QEdu, sob mediação de Marina Lopes, editora de conteúdos especiais do Porvir.

Relevância das características socioemocionais e o preconceito existente na avaliação

Para Ernesto, é preciso entender as características de cada aluno e olhar para as dimensões das competências socioemocionais como dimensão relevante para a aprendizagem. “Busque refletir sobre os aspectos socioemocionais do aluno. Não procurar saber como ele está indo em português ou matemática, tenho que saber como está o ambiente escolar”, ressaltou.

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